10 Junho | Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
Portugal…
É berço de navegadores destemidos
Gente de conquistas, coragem e exploração
Quando longe da minha pátria
Me vejo com memórias perseguido*
Envolto em irrequieta emoção
É aí que percebo a razão
Do atlântico beijar a tua bela imensidão
Portugal, Tão Diferente de seu Ser Primeiro*
Os castelos medievais são testemunhos silenciosos
Os descobrimentos, horizontes tenebrosos
Cada canto revela novo encanto
Os poetas revisitam factos imponentes
Descalça vai para a fonte* cantando
O fado que é melancolia da vida das suas gentes
Não canse o cego amor de me guiar*
Por este paraíso de encantados exibidos
De ruas formosas com vistas deslumbrantes
De sabores autênticos para deleite dos sentidos.
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades*
Não mudam as tradições de herança vibrante
Nem a hospitalidade que abraça qualquer visitante
Amor é fogo que arde sem ver*
É sentimento profundo de alma e coração
Em cada pedra da calçada pulsa a tua glória
És presente, futuro, história e tradição
Outros Velhos do Restelo* um dia poderão aclamar
Os novos Lusíadas* que para o mundo irão ecoar
*referência a obras de Luís Vaz de Camões
Texto de MD