No sopé da Estrela,
Covilhã, da serra és filha querida,
Entre a neve e com a lã que em ti floresceu,
Com fios de coragem o povo te teceu.

Altiva, tu ergues-te com vida,
Entre teares e sonhos, és cidade prometida,
Linda, branca e de alma destemida,
O vento e o frio são parceiros na lida.

Entre o ouro das lãs e o branco da serra,
Uma história que pulsa, que nunca se encerra,
Nos vales ecoa o que o coração do povo guarda,
És manta de amor, Covilhã, eterna vanguarda.

És força da Estrela, és alma da terra!
Do alto vê-se o mundo, pequeno a brilhar,
É certo que as gentes aqui não param de sonhar,
Porque quem nasce covilhanense aprende a amar.

No tear da cidade, cada fio é viver,
Covilhã, és abraço que sabe acolher,
Quem parte, de longe, continua a te amar,
E os que ficam… ai os que ficam, nunca te hão de faltar!

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